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Mostrando postagens de maio, 2012

Inocência

Inocência Se eu fosse uma criança, falaria candidamente tudo o que tenho em meu coração; sentimentos, aflições, desamor, desilusão. Contaria a você   o meu maior segredo sem pensar se o guardarias ou delatarias a outrem! Bastaria ser uma criança e eu poderia me deitar em teu colo, não seria repreendido ao beijar a tua boca, pois seria   “inocente”   sem segundas intenções. Minhas mãos em tuas pernas não seriam percebidas, pois nas mãos de uma criança, que maldade pode haver? Sonho, como uma criança, em correr para os seus braços, encontrar neles abrigo pro meu coração que já   está   cansado de viver na ilusão de encontrar um amor tão inocente assim, inocência de criança. Por Paulo Siuves

Meu Amigo Monetário

Meu Amigo Monetário  Por onde você anda, querido amigo meu? Aonde você foi e porque não quer voltar? Aos poucos você foi ficando um pouco em cada lugar... Fizemos tantas coisas juntos, você e eu! Confesso que não percebi que nossos laços Diminuíam como um amor que se despedaça Diante do egoísmo um tanto sem graça De quem segue forte os seus próprios passos Não existe maneiras, meu nobre amigo, de viver Sem a sua constante presença. Esse negócio de encontro Marcado uma só vez ao mês, parece um confronto Impossível de lutar com a certeza de que vai perder Quando eu era pequeno eu pensava que nossa amizade Seria a coisa mais importante do mundo. Hoje eu tenho Certeza que nascemos com a missão de alto empenho. Somos indivisíveis, amigo, algo além da necessidade. Trabalho o mês inteiro por alguns caraminguás, Às vezes me pego uns dez dias depois do pay day Com uma mão dada ao vil metal, coloco-o num display Onde eu possa alcançá-lo, mas ele é ligeiro como os maraca

Um Dia Após Um Outro Dia

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DUETO: Um Dia Após Um Outro Dia! Sol Figueiredo & Paulo Siuves UM DIA APÓS O OUTRO! Sempre ui muito destemida Encarava cada das etapas Cada desafio, todos os tapas Com brio, a cada fio de vida! Para uns parecia metida Na verdade era pura capa Que encapa e não derrapa Nessa vida tão corrida Contida, meu amor escapa... Pelo mundo sem um mapa. Quão perdida, vivo sofrida! Um após o outro, já esfiapa... O fio da vida como a farpa Tal agonia, só em mim trucida. © SOL Figueiredo - 24/05/2012 APÓS UM OUTRO DIA Que agonia de viver essa vida Enfrentando farpas e tapas, Vendo esse amor que escapa Entre os dedos da mão espremida Mesmo parecendo essa capa De uma menina false, metida. Escrevendo versos sob medida É um julgamento que escapa. Pré-concebido esse conceito Não mostra mesmo esse trejeito De poetisa contemporânea Cheia de charme e espontânea, Mesmo com angustia momentânea. Afinal, todo

A Hora “D”

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Delaine Ester de Freitas Siuves

Após um outro dia

APÓS UM OUTRO DIA Que agonia de viver essa vida enfrentando farpas e tapas vendo esse amor que escapa entre os dedos da mão espremida mesmo parecendo essa capa de uma menina falsa, metida escrevendo versos sob medida, É um julgamento que escapa. Pré-concebido esse conceito Não mostra mesmo o trejeito de poetisa contemporânea Cheia de charme e espontânea, mesmo com angústia momentânea, afinal, todo mundo tem defeito... Por: Paulo Siuves