Meu Passado


Meu Passado
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Meu passado me condena, mas não sei qual é a sentença nem preciso esperar pelo carrasco. Ando tão à flor da pele que minha pele queima e congela ao mais breve toque.
Minha música preferida está em liquidação nas esquinas da cidade e os cães cantam embriagados em vinho barato, gatas vadias miam a letra do seu poema transformando minha canção favorita numa profanação e aceitar isso é aceitar que o pulmão se infle de fumaça das descargas dos caminhões antigos que contornam a praça atropelando velhos, crianças, bandas e ambulantes. Meu passado é obscuro e nem sei como será o meu futuro....

Por Paulo Siuves

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