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Mostrando postagens de setembro, 2018

Tempestade

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Já chorei demais e choro quantas vezes eu precisar me reconstruir. Cada pedaço de mim que caiu ao solo causou-me imensa dor e fez meu ego cair em si, demonstrando que não caibo em mim quando inflado de orgulho besta. Sim, sou orgulhoso. Muito me orgulho de onde cheguei, por quem sou, pelo que passei e soube me reerguer. Todas as vezes que chorei, foram chances que me dei de pausar, prestar atenção, talvez dar um passo à retaguarda, amarrar o cadarço da sandália da humildade e novamente aprumar o peito, olhar o horizonte e seguir em frente. A situação pode estar desfavorável, mas mar calmo não forja bom marinheiro, dores de cabeça me faz levantar da cama e procurar analgésicos. Mas tenho que levantar e me movimentar. Estou me movendo para tentar curar a minha dor, chorando para lavar a alma, andando para reverter minha triste situação. Acabo de passar em frente à um espelho... Estou ficando velho, experiente... Pau

Meio Homem, Meio Café

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Por  Escritor Paulo Siuves Recebi um texto gracioso falando sobre o benefício do café pela manhã. Não era exatamente sobre o café, mas algo em torno dele. Sobre tomar um gole devagar, apreciando o sabor, o cheiro, o calor dele descendo pela garganta, revigorando, confortando, preparando para o dia, mais um dia. Talvez faça sol lá fora, o aroma do café é um aroma de uma lembrança boa, que evoca otimismo e me desperta para o confronto quotidiano. Talvez seja um dia de chuva e a xícara de café fumegante, enfim, me desperta. Aquela fumacinha sobe dançando e soltando momentos únicos de prazer, as nuvens pesadas não podem amedrontar a mim, homem feito, depois de degustar essa bebida mágica, enfrento o dia, salvo pelo café. Estou destinado a vencer e não somente a sobreviver... Há coisas no fundo de uma xícara de café que nenhuma palavra explica, somente tragando vagarosamente, como um vício, se pode entender que é possível extrair dali a força necessária para sair de casa, faça chuva