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Mostrando postagens de janeiro 1, 2012

Passeio no shopping

Histórias de ônibus Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com fato real é mera coincidência. Passeio no shopping      Quando a imaginação da gente toma liberdade de voar e, nessas divagações, respostas começam a pulular para uma simples pergunta, em princípio normal, inocente, a gente descobre o quão cruel à humanidade pode ser com seus semelhantes... Acredite, ao menor “vacilo” que alguém cometer, um outro vai rir às lágrimas e imaginar alternativas humilhantes para satisfazer-se da desgraça alheia.    Imagine um grupo de adolescentes voltando da escola! Elas entram no ônibus fazendo aquele estardalhaço costumeiro da idade e, de repente, um deles faz uma besteira qualquer, comete qualquer tipo de deslize... A ridicularização é inevitável.  Brincadeira irônica provoca uma reação generalizada e mal-intencionada dado seu caráter detrator e humilhante que o “pagador de mico” sofre.      Voltemos à nossa história. Imagine-se meio perdido, com um endereço na mão,

Caminhos

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Paulo Siuves Caminhos Parece, às vezes, que o mundo desabou sobre a minha cabeça. É tanta dor e solidão que preenche o meu coração, Cada cantinho, cada vazio cheio de poeira do tempo; Nem toda lágrima que eu pudesse chorar lavaria... Que escuridão, veja a luz, seja bem vindo, sol!!! Queria que minha casa fosse num campo florido Para, na parede da sala, colocar o meu retrato em tamanho natural Quando tanta coisa que poderia me fazer feliz Parece sempre estar do outro lado do planeta! Tenho a impressão que o melhor , nessa vida pífia Tão indiscreta, é me entregar à ilusão. O caminho que eu tenho pra seguir, Se não é largo cheio de companhia, tendo bares e roletas É outro, caminho estreito, são poucos os que acertam com Ele Caminho de paz, caminho de luz, Se este caminho vai dar na porta do céu Quero seguir, quero forças, quero passar pela porta... Por:  Paulo

Bate outra vez

Bate outra vez Bate a emoção De ver em teus olhos castanhos O brilho que foge de um coração apaixonado Bate outra vez Ao ouvir dos teus lábios A confissão de amor Meus ouvidos, teus átrios. Bate tão forte Como quem forja uma espada Queima em brasas vivas Não podes ouvir? meu coração trespassa. Bate? Então bate. Em silêncio diz que me ama, Como o surdo-mor, fala mais alto. Bate, ame, bate, sofre. Ouça, amo-te... Por: Paulo Siuves