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Mostrando postagens de janeiro 12, 2012

O visitante

Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com fato real é mera coincidência. O visitante Normalmente a gente bate-papo com o cobrador e o motorista participa vagamente da conversa. Compreendo que a função deste ultimo é de uma responsabilidade intransferível, por isso é melhor não ficar de bate-papo com os clientes do patrão. Por isso algumas da histórias que coleciono me foram fornecidas pelos cobradores. Alguns mais falantes, outros menos, uns sisudos demais, outros mais joviais. Um tanto deles inventam suas estórias ou aumentam o conto caprichando em alguns detalhes e juram que não inventaram, outros transmitem uma plasticidade nas palavras e no olhar que fica difícil não crer na veracidade do que nos contam. Outro dia, um amigo mais honesto me contou essa: O departamento de comunicação da empresa onde ele trabalha estava construindo um jornal, um boletim informativo onde os funcionários poderiam comprar, vender, trocar, se relacionar, enfim, uma interativ

Nem sempre

Nem sempre Sempre sonhando com campo e crianças Sempre sonhando, tudo na vida é um sonho; Sempre, mas às vezes é ruim! Nem sempre é bom Sempre caem barrancos sob a chuva. Sempre com eles se vão alguns barracos. Sempre há choro, mas, Nem sempre é de tristeza Sempre choro no fim do mês, Sempre o salário é curto. Sempre correndo atrás de alguns trocados. Mas, Nem sempre o motivo é esse...  Sempre há choro de alegria no nascimento!? Sempre, no primeiro filho, o pai também chora. Sempre, mas às vezes não tem pai! Nem sempre há um futuro certo.  Sempre um sorriso estará no ar Sempre haverá motivos. Sempre existirão sonhos e ilusões, mas, Nem sempre a gente perde a razão. Sempre houve chuvas para os campos; Sempre houve crianças para os pais; Sempre há um Deus onipotente no céu, Nem sempre o homem vai esquecer... Por: Paulo Siuves    

Namorados

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Namorados Nossos corações se encontraram numa experiência transcendental, senti seus lábios explodirem num furtivo, mas desejado ósculo. Meu coração que Dantes fora uma mera metade solitária, se derretia ao fogo incandescente da paixão. Eu me tornei adolescente, minhas mãos se umedeciam, e todo o meu corpo estremeceu, como um beijo pode converter um homem feito num ser pueril diante de um momento sublime. Os limiares de duas vidas passam a ser um coração um par de um mesmo pensamento, duas vozes que, em coro, rezam a mesma frase: eu amo você! E diante de toda a humanidade, nos moldamos você para mim e eu para você, e enfim nos tornamos orgulhosamente – NAMORADOS !! Por: Paulo Siuves