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Mostrando postagens de maio 7, 2015

A CANÇÃO DOS APAIXONADOS

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A CANÇÃO DOS APAIXONADOS Eu canto uma música indecente Um solo onde seu corpo vibra. Rufando tambores no peito, arfando madrugadas adentro. Plagio delírios inexprimíveis, recrio frases desconexas especialmente para a sua voz. Gravo as notas, os acordes perfeitos, toco tríades consonantes destoando do primeiro compasso. O ritmo muda devagar e compassadamente num crescendo "pianíssimo". Seu corpo é o meu instrumento, que prazer tocar, deliciar-me, equalizar-me nas suas trilhas numa frequência gravada no inconsciente. Cante essa canção só para mim, Seu canto é suave, sua voz plangente, eu me encanto com você. Faça um solo com as dissonantes encontradas pelo tempo, e, a cada compasso, meu corpo estremece. O som ao redor nos envolve, tudo é música de amar, do rangido triunfal das molas do colchão ao descompasso do ritmo da nossa respiração. À cada batida meu corpo estremece e na sequência da escala bem definida executamos