GAIVOTAS FERIDAS
Meus beijos frios em lábios murchos com gosto amargo do desamor. Fomos duas gaivotas que tomaram vôo em busca da felicidade que nunca foi alcançada. Ilusões teceram nossas esperanças como em contos de fadas onde tudo brilhava com a luz do amor. Hoje, a luz se apagou, tudo é escuro na alma e no coração. As gaivotas caíram no vácuo e suas asas foram feridas. Vejo seus ferimentos que não cicatrizarão, seu rosto sangrando, sofrendo, chorando as feridas do coração... Éramos pó das estrelas, hoje somos cinzas na eternidade. Uma palavra queima em meus lábios emurchecidos, arde como em carne viva ao dizer-te ADEUS! Por Paulo Siuves