Paulo Siuves

                            "A vida me fez um papelão e eu fiz do papelão a minha vida".  (Autor desconhecido) A insônia me deixa emburrado, Acordado e largado na cama, Se está calor, reviro p'ro lado, sinto o suor unir a pele ao pijama. Se é época de frio, durmo abraçado Com meu travesseiro que me ama... Tento dormir no edredom enrolado. Espero o sono, mas, chega a assanha! O  sol sobe e expulsa a neblina, Agora há mulheres na esquina. E eu largado aqui no meu vazio, Um pensamento me dá arrepio, Nosso amor antigo, Adrenalina, Sem sono e sem ela: triste sina. Por Paulo Siuves​

Sabe, eu sou despreparado para o amor. Não sei amar como deveria, pelo menos como as pessoas dizem que deve ser quando se ama. Amo exageradamente, amo alienadamente, alheio ao que se assiste nos filmes de finais felizes. Sou feliz por que você existe, porque amo você e isso é melhor do nunca ter amado. Mas, você não está comigo, está com outro. Minha angustia é eterna, décadas de amor e de querer você. Desejo ter um fim para esse amor desventurado. Desejo ter você pra mim, ou que esse amor chegue logo ao fim. Mas, amor não acaba. Amor é para sempre e sempre vai ocupar um lugar vital e vitalício no meu coração. Sofro, de madrugada, tocando em meu corpo, buscando sentir suas carícias e ouvindo seu gemido, sem contudo me dar por vencido sabendo que naquele exato momento talvez você se entrega ao amor de outro.