MORTE - Por Paulo Siuves Cortarei os meus pulsos num ritual Um rito “sacrofano” para ser o fim Farei uma cerimônia com um triste final E o mestre de cerimônia se calará enfim Darei cabo a minha vida num rito fatal Mesmo sozinho nesse pequeno jardim Mostrarei os dentes e um grito fenomenal Dormirei eternamente, eternamente sim Cortarei os pulsos e cerrarei os olhos Em minha mente tudo já está bem planejado Cortarei os vínculos com o meu passado Nada mais eu verei com os meus olhos Eu perdi o grito na garganta, ele está sufocado Silenciei-me e sufoquei, pra sempre abafado.