Paulo Siuves

Acho que não podemos repetir de novo o mesmo erro. Há alguns anos atrás, eu decidi parar de estudar, parar não, adiar pra depois, porque eu tinha certeza absoluta que precisava trabalhar na labuta pra ganhar dinheiro e que os estudos eram pequenos detalhes. Agora, vejo que existe um consenso geral sobre o que significa a falta de estudo, não dá pra fazer planos para o futuro sem frequentar uma boa escola, não existe outra alternativa a não ser estudar para avançar pra frente na vida, você pode dividir a vida em duas metades iguais, antes e depois de decidir a escalada para cima... E pra concluir, eu termino dizendo que essa é a minha conclusão final.

Não ser o protagonista da sua própria vida é a maneira mais fácil de não se culpar pelos seus fracassos. Siga esse conselho e deixe para outra pessoa fazer o papel principal. Se você atuar como coadjuvante, terá suas falas, mas elas não representarão nada de efeito responsabilizáveis e ninguém vai notar sua ausência quando você chegar, muito menos vai ter que se desculpar por se ausentar bem no meio da festa, vai poder apenas sair. Esqueça o roteirista. Tudo é culpa dele, desde o seu nascimento até a sua velhice. Aliás, envelheça por picardia. Decida estar bem perto da cortina para ser o primeiro a sair de cena e ir recolher-se à sua cama de lamúrias para que possa chorar aos borbotões sem ninguém pra te cobrar o preço do dia, o peso da noite. Você pode escolher qual papel desempenhar em sua vida. Vai por mim; escolha o papel de coadjuvante ou de figurante. Se algo der errado, você foi simplesmente a Macabéa na vida. Não tem responsabilidade na catástrofe que será viver voc