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Mostrando postagens de fevereiro 13, 2020

CARNAVAL DO ZÉ NINGUÉM

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Por Paulo Siuves  O carnaval, para mim, parece mágico. Lá estão homens e mulheres pernósticos, Divertem-se ao som das marchas célebres; Das composições com caráter lúgubre, Às músicas cantadas por vozes lânguidas. Nas ruas onde janelas assistem bêbedas, Homens são mulheres, e mulheres? Tão párvulas... O carnaval, assim, parece trágico. E homens e mulheres divertem-se lépidos... Lá vai o Zé Ninguém cheio de ânimo,  Depois de um dia passado insípido, Maquiado e vestido de maneira insólita,  Perseguindo curvas nas curvas íngremes  Dos bairros animados pelas recentes bátegas  E os rios descem vândalos,  Mas a festa desce incólume.  Não vamos apenas chorar as catástrofes. Vamos rir o nosso estado efêmero,  Balançando bandeirolas, Brasil brasileiro! Préstitos corações em festas de rua.  Íntimos são os artesãos da alegria. Acróbatas, Colombinas, pierrots e arlequins.  Artífices poetas...