Desse jeito que vivemos.
Desse jeito que vivemos. O ano começa todo dia. Em qualquer dia aleatório encerra-se um período e outro está prestes a ter um fantástico início, mas fantástico para quem? Para quem vive ao redor, dentro desse campo de sentir emoções. O aniversário da avó, o fim do namoro/casamento, a vitória sobre os cigarros, a chegada de um bichinho de estimação à família... E o ano começa. Vamos escrevendo nas paredes do nosso túnel do tempo e deixando pessoas fotografadas nas molduras. Engraçado que uma moldura é iluminada, pintada com pó de ouro misturado à tintas perolizadas, entre outras coisas que deixam a foto em destaque permanente. Outras fotos são emolduradas com madeiras carcomidas por cupins, jogadas ao chão, coberta com a poeira do tempo, nem da pra reconhecer o rosto da pessoa que passou pelo túnel da vida. E aquelas fotos pichadas propositalmente? Deixa pra... Melhor nem falar! E assim, os dias passam e o ano se esvai pela ampulheta dando inicio a outras histórias, eras fantásticas e finais felizes (ou não). Como vai ser o dia hoje? Nem sei...
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