Tristezas do dia a dia
A tristeza bate violentamente na porta do dia, faz-se imperiosa e promete fazer-me companhia.
O solo se abala quando passo, pareço um dinossauro de grande dimensão a procura de um lugar pra viver, a cada pisada no chão fissuras se abrem por onde escapam névoas carregadas de gases de tristeza, impregnam a sola do sapato e atingem meus pés, penetram minha pele a cada passo, fico mais triste a cada passo, sinto-me triste a cada passo dado em qualquer direção.
Há, em um tornozelo, uma corrente com uma bola de aço na outra extremidade e, dentro da bola, um GPS dá a minha localização exata para que a tristeza possa me vigiar, possa me acompanhar como num Big Brother sarcástico onde somente eu vou para o 'paredão' e isso acontece todas as manhãs (vivo apreensivo).
Tenho medo de andar sob a chuva, eu estou com a imunidade baixa e só não é mais baixa que minha auto estima. Se a chuva chegar, os gases que escapam por aquelas fissuras vão se avolumar, vão se condensar e bater sobre os meus ombros. Pesam e molham a minha camisa de força, herdei essa camisa de força assim que tomei conhecimento de que eu existo, tão logo me tornei consciente, fui colocado nessa camisa de força.
A tristeza está caindo sobre minha cabeça como galhos de árvores sob tormentas, pesados galhos de tristeza caem e só atingem o solo quando estou debaixo deles para entrar em minha pele por feridas que não se curam, não se cicatrizam, feridas abertas na pele demonstram o quão ferido estou no coração e minha alma está transformada num estágio de desenvolvimento triste do ser humano mais triste que já habitou esse planeta.
Ando e piso no chão com a certeza de que a tristeza é minha única companhia. Ela me segue de perto. Às vezes eu a carrego no colo, a carrego no coração, a carrego sobre meus ombros. Mimha doce tristeza de olhos castanhos...
O solo se abala quando passo, pareço um dinossauro de grande dimensão a procura de um lugar pra viver, a cada pisada no chão fissuras se abrem por onde escapam névoas carregadas de gases de tristeza, impregnam a sola do sapato e atingem meus pés, penetram minha pele a cada passo, fico mais triste a cada passo, sinto-me triste a cada passo dado em qualquer direção.
Há, em um tornozelo, uma corrente com uma bola de aço na outra extremidade e, dentro da bola, um GPS dá a minha localização exata para que a tristeza possa me vigiar, possa me acompanhar como num Big Brother sarcástico onde somente eu vou para o 'paredão' e isso acontece todas as manhãs (vivo apreensivo).
Tenho medo de andar sob a chuva, eu estou com a imunidade baixa e só não é mais baixa que minha auto estima. Se a chuva chegar, os gases que escapam por aquelas fissuras vão se avolumar, vão se condensar e bater sobre os meus ombros. Pesam e molham a minha camisa de força, herdei essa camisa de força assim que tomei conhecimento de que eu existo, tão logo me tornei consciente, fui colocado nessa camisa de força.
A tristeza está caindo sobre minha cabeça como galhos de árvores sob tormentas, pesados galhos de tristeza caem e só atingem o solo quando estou debaixo deles para entrar em minha pele por feridas que não se curam, não se cicatrizam, feridas abertas na pele demonstram o quão ferido estou no coração e minha alma está transformada num estágio de desenvolvimento triste do ser humano mais triste que já habitou esse planeta.
Ando e piso no chão com a certeza de que a tristeza é minha única companhia. Ela me segue de perto. Às vezes eu a carrego no colo, a carrego no coração, a carrego sobre meus ombros. Mimha doce tristeza de olhos castanhos...
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