Sintomas da Maldita Hipocrisia Familiar


Como é viver de trambiques e armações? Será que a adrenalina sobe e faz o "barato" acontecer como se fosse uma droga juvenil despretensiosa? Não! É uma maneira de ir caminhando e perdendo as pessoas que se ama e que são caras para nós mesmos, digo, para o trambiqueiro. Deus me livre de viver assim, de trapaças! Creio em Deus Pai, Todo Poderoso…

Recentemente sofri uma bordoada, tentei fazer uma prova para um concurso público e não fui aprovado. Essa sensação de não ser aprovado é muito ruim, de ser abaixo da média, é uma sensação tão perversa de incompetência de que eu não estudei o suficiente, não me dediquei o suficiente, não insisti o suficiente na preparação para a prova, as questões estavam ali, bem a minha frente e eu não soube as respostas corretas, não sabia quais eram os argumentos verdadeiros que me fariam ser um vencedor na prova do concurso. Eu precisaria dar um jeitinho de ser aprovado, de passar a perna em quem estudou e deixá-los para trás. Epa! Essa não é a minha índole. Fui reprovado, e não há remédios que façam voltar atrás. Como políticos que respondem à CPI ou empresários que vacilam e são pegos cometendo uma fraude.

Vocês sabem que somos assim? Um bando! Uma multidão que sonha em ser representado pelo presidente da República em nossos anseios.

Aaahhh! Vamos falar do brasileiro. Existe um tipo de brasileiros que representa a média da população que quer fazer engolir as expressões do quer que sejam os valores sociais do politicamente correto. O brasileiro medíocre é aquele que caracteriza sim o típico ser oriundo dos rincões desse brasilzão nosso de cada dia.

Sertanejos? Não.

Burgueses? Não.

Negros, brancos e índios? Não.

E para de tentar colocar palavras na minha boca. Estou falando do típico cidadão que se diz cristão, mas é um malandro, preconceituoso, violento em seu âmago, analfabeto funcional, político e socialmente incompetente.

São resistentes a mudanças de comportamento e os padrões permanecem inalterados, tanto os culturais quanto os padrões de conduta. Algumas coisas se transformaram em crimes; machismo, intolerância religiosa, sexismos, racismos, etc. Mas, infelizmente, esses padrões ainda sobrevivem no interior do cidadão medíocre, principalmente nos ambientes de trabalho. Impossível dizer que não se presenciou uma cena de um sexista, de humanos preconceituosos no ambiente de trabalho, por exemplo. E quando lhes falta esse ambiente de trabalho, a culpa jamais é deles, mas sim, de outra pessoa, ou de falta de oportunidade.

A grande questão aqui é a seguinte; como uma pessoa trapaceira, trambiqueira, desonesta até no seio familiar consegue dormir? Como consegue olhar no rosto do outro parente e ter uma postura plácida, terna, mas por dentro é um hipócrita sem compaixão? Como é viver com total ausência dos valores cristãos que são ensinados gerações pós gerações? Que Deus possa me guardar da bondade dessas pessoas malditas. Hipócritas. Medíocres.

Por Paulo Siuves Para o Jornal Clarín Brasil

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