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CERTIFICADO DE EXTENSÃO EM TRADUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS 🎓

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Mais uma conquista na minha trajetória profissional: Certificado em Tradução e Revisão de Textos 🎓 Hoje compartilho com satisfação a conclusão do Curso de Extensão em Tradução e Revisão de Textos , promovido pela Faculdade Iguaçu (instituição credenciada pelo MEC – Portaria nº 1.640/2019). O curso foi realizado entre os dias 13 de agosto e 21 de setembro de 2025 , totalizando uma carga horária de 100 horas . Essa formação teve como objetivo aprimorar competências técnicas e práticas em tradução e revisão, passando por temas como: Audiovisual Translation (subtitling e audio description) Translation of Literary Texts Practice Simulado Geral – Leitura e Produção de Texto Todos os módulos foram concluídos com êxito, e o certificado tem validade para fins curriculares, provas de t í tulos e diversas aplica çõ es profissionais (conforme Resolu çã o n º 7, de 18/12/2018). Para quem atua ou deseja ingressar nas áreas de tradução, revisão ou produção textual , ...

Dança na Última Caçambada

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Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com fato real é mera coincidência. Carlos Drummond de Andrade, com aquele seu olhar atento para o banal que vira poesia, já relatou a infinidade de pernas dentro de um bonde — e a variedade delas, refletindo sobre quantas histórias cabem num espaço tão pequeno. “Para que tanta perna, meu Deus?” é o verso dele, lá no Poema de Sete Faces, que sempre me vem à cabeça quando entro num coletivo urbano. A gente raramente se dá conta do drama silencioso da pessoa sentada ao nosso lado. E também há o bordão que circula pelos cobradores: “Tudo é passageiro, menos o cobrador e o motorista.” Pensando nessas duas verdades, lembrei-me da história que ouvi de uma ex-cobradora, hoje chamada com pompa de agente de bordo. Ela me contou que, numa noite de desespero psicológico, voltavam para a garagem depois das várias “caçambadas”. A féria já estava contada e registrada, tudo dentro dos conformes. Ela ligou o radinho de pilha, acendeu um cigarro e, enquanto...

O Banquinho dos Trouxas

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Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência. Quando eu era criança, os ônibus que circulavam pela Grande BH tinham uma tarifação diferenciada por fichas. Eram grandes, de plástico duro, e vinham em três cores — acho que amarela, azul e vermelha. Não lembro bem como funcionava, mas era por distância: de Beagá a Contagem era uma cor, até Betim era outra; para o outro lado, de Belo Horizonte a Santa Luzia, uma cor; de BH a Sabará, outra. Mudando de assunto… Os ônibus tinham um assento solitário logo atrás da porta da frente. Minha mãe chamava aquele assento de “o banquinho dos trouxas”. Segundo ela, em caso de batida frontal, o motorista jogaria o ônibus para o lado do banquinho — e o trouxa é que sofreria as consequências. Pois bem, havia um motorista que chegava cedo ao ponto final do meu bairro. Ele tinha a estranha mania de conversar sozinho. Um solilóquio tão convincente que me dava arrepios: gesticulava, olhava para um lado específico, como se ...

A Conversa que Mudou Tudo

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Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência. Muitas vezes, estar em um desses salões sobre rodas do transporte coletivo urbano é o mesmo que estar em uma roda-viva de conversa aleatória: é instintivo e, ao mesmo tempo, uma terapia. Porém, cada ônibus tem seus personagens. Há os que disputam a janela como quem disputa herança, há os que já acordam resignados a viajar espremidos no corredor, pendurados na alça de mão do teto, e há os que se contentam com qualquer canto, desde que cheguem vivos ao destino. Normalmente, como vou de um final ao outro — PC1 a PC2 — já sei de cor o percurso. Explico: PC1 é onde começa a primeira metade da viagem, a tal caçambada, e termina em PC2. Dá-se uns minutos, e começa a segunda metade, do PC2 de volta ao PC1. É nesse intervalo que se mede quantas pessoas cabem na roleta. Numa viagem lotada, garante o cobrador — ou agente de bordo, como preferem chamar — cabem mais de setecentas almas em uma única caçambada. Quem m...

Desvendando "Helena": A Fascinante História por Trás da Canção de Janires

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Olá, amigos! Hoje, convidamos vocês para uma viagem no tempo e na música, explorando uma canção especial de Janires: "Helena". É uma música que guarda uma história rica e complexa, ligada a uma figura notável da cultura brasileira. Para entrarmos no clima, que tal ouvirmos a música primeiro? Dê o play abaixo: Depois de ouvir, convidamos você a mergulhar conosco em nossa análise sobre essa canção e a vida que a inspirou. Janires, a Canção "Helena" e a Figura de Helena Brandão Por Paulo Siuves Nós, que amamos a música brasileira em suas múltiplas facetas, sabemos como ela frequentemente se debruça sobre personalidades e narrativas que capturam nosso imaginário coletivo . No universo do rock cristão brasileiro que emergiu nas décadas de 1970 e 1980, percebemos que o cantor e compositor Janires Magalhães Manso se destacou como uma figura essencial . Ele foi o fundador de grupos que se tornaram ícones para nós, como Rebanhão, lá em 1977, e depois a Banda Azul, em...